Em
uma convenção, ouvi um pastor afirmar que a liderança precisa examinar sua
visão para ver em qual categoria ela se enquadra, segundo ele o pastor pode
ter:
Uma visão de púlpito: só enxerga até onde seus olhos podem
alcançar, seu olhar alcança o último banco de sua congregação. Se a frequência
está boa, se estão todos lá, para ele está tudo bem, não há necessidade de ir
além. Esse obreiro sente que tem o que precisa.
Uma visão de torre: O
Obreiro enxerga apenas o bairro onde sua igreja está inserida, investe e apoia
trabalhos evangelísticos, cultos públicos e cruzadas, desde que os
recém-convertidos passem a congregar em sua igreja e sejam incorporados ao seu
rol de membros.
Uma visão de helicóptero: seu olhar alcança até as divisas de seu
estado, investe em trabalhos que ele conhece e pode visitar pessoalmente quando
quiser, é até solidário com campos menores e com pastores menos favorecidos,
mas, não vai além a seu compromisso.
Uma visão de satélite: essa é a visão de Cristo, uma visão que
desconhece fronteiras, divisas, cortinas e obstáculos. O pastor que tem a
visão de satélite sabe que a ordem de Deus é universal e investe em sua igreja,
em seu bairro, em seu estado, em seu país e além, em lugares que talvez jamais
conheça pessoalmente, mas também fazem parte do projeto de Deus.
É
por essa visão que devemos clamar, por uma visão não comercial, uma visão que
não pergunta quanto irei ganhar com isso, que não visa crescimento pessoal ou
financeiro, mas objetiva o crescimento do reino de Deus, que luta para que
almas sejam resgatadas do inferno, independente da geografia e do preço.
Obreiros,
nossa seara é o mundo inteiro!
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